Quem defende a tese de que a atual reviravolta política desembocará na união dos trabalhistas com o premier Ariel Sharon algo impensável até poucas semanas , diz que isso é inevitável porque não há, no momento, muitas outras opções. Concorre a favor dessa tendência o fato de que o trabalhista Amir Peretz e Sharon têm, agora, um rival comum: Likud. Sharon saiu magoado com os ultranacionalistas que condenaram o desmantelamento de colônias israelenses de Gaza. Peretz, por sua vez, tem divergências históricas com o Likud. Resta saber se o alvo comum será suficiente para pôr dois políticos de linhas antagônicas lado a lado. O analista político Gilberto Sarfati aposta na aproximação. "Não há mais espaço para esquerda ou direita", diz. (KC)
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Deixe sua opinião