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Londres (Das agencias internacionais) – Em visita a Londres, onde se encontra com o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, a secretária de Estado americana Condoleezza Rice, disse acreditar que a nova Constituição do Iraque foi "possivelmente" aprovada no referendo de sábado no país. Essa foi a avaliação geral que recebeu de autoridades americanas atuando no Iraque. A contagem dos votos foi iniciada ontem mas, segundo autoridades iraquianas, o resultado oficial deve sair no fim desta semana.

Comparecimento

Representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) no Iraque disseram que o comparecimento dos eleitores às urnas foi maior do que o esperado, enquanto a violência foi bem menor do que se temia. Segundo autoridades eleitorais iraquianas, mais de 60% dos eleitores registrados votaram – cerca de 10 milhões de pessoas.

Em muitas regiões do Iraque, as condições foram descritas como calmas, o que contrastou com as eleições parlamentares de janeiro passado, marcadas por dezenas de ataques.

A participação da comunidade sunita foi maior do que em janeiro, já que muitos deles se opõem à Constituição.

"Vim aqui para participar e não cometer o mesmo erro que cometemos na última eleição", disse Yassin Humadi, de 57 anos, em uma zona eleitoral da cidade de Falluja. "Não vamos permitir que outros controlem os sunitas de novo", acrescentou.

Estimativas oficiais sugerem que em sete das 18 províncias iraquianas mais de dois terços dos eleitores foram às urnas, incluindo três onde a maioria dos eleitores são sunitas.

Os sunitas são maioria em quatro províncias, e alguns dos líderes sunitas acreditam que eles conseguiram bloquear a Constituição.

No sul, predominantemente sunita, várias pessoas disseram a jornalistas que votaram "sim" à Constituição para encerrar a ocupação americana. Se o texto da Constituição for aprovado, ele vai dar a base para eleições parlamentares em dezembro.

Na manhã de ontem, morteiros foram disparados na chamada Zona Verde de Bagdá, onde ficam o Parlamento iraquiano e a embaixada dos Estados Unidos. A área é considerada de segurança máxima. Ainda não há notícias de vítimas.

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