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A principal autoridade de segurança da Arábia Saudita prometeu agir contra clérigos extremistas que segundo ele são culpados por incitar jovens a se juntarem a militantes islâmicos que querem derrubar a monarquia do país.

"Aqueles que se consideram guias ou muftis têm que parar de fazer isso e voltar à razão", disse o ministro do Interior, príncipe Nayef bin Abdul-Aziz, em declarações publicadas em jornais na segunda-feira.

"As autoridades no comando estão atrás deles e não vão deixá-los sozinhos. Vemos neles uma ameaça maior do que a que vem dos que perpetram os atos".

O príncipe Nayef disse na semana passada que o "vírus" do extremismo ainda está vivo na Arábia Saudita, principal exportador de petróleo do mundo, apesar do sucesso das autoridades em frear os ataques liderados por simpatizantes da Al Qaeda.

Clérigos radicais do reinado e do exterior já emitiram no passado editais que comparavam à jihad ou guerra santa qualquer ataque contra o governo saudita e moradores ocidentais no local de nascimento do Islã.

Militantes leais à Al Qaeda lançaram uma violenta campanha para derrubar a monarquia, aliada dos EUA, em 2003, realizando ataques suicidas contra estrangeiros e prédios do governo.

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