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A Arábia Saudita reforçou a segurança ao redor de suas instalações petrolíferas devido ao temor de possíveis atentados terroristas, confirmaram fontes oficiais sauditas citadas pela imprensa local.

O jornal saudita "Al Riad" informou hoje que as medidas de segurança foram especialmente reforçadas no complexo saudita de Ras Tanura, um dos mais importantes do Golfo Pérsico, e na refinaria de Babco, em Barein.

Ontem, a Marinha britânica já tinha divulgado em Dubai um comunicado no qual anunciava que tropas navais do Reino Unido estavam participando do reforço das medidas de proteção em instalações petrolíferas no Golfo Pérsico, com o intuito de previnir atentados.

As fontes sauditas citadas pela publicação asseguraram, por sua vez, que estas medidas "são de rotina" e "fazem parte de exercícios que tropas dos EUA, do Reino Unido, de Barein e do Kuwait realizam no Golfo (Pérsico)".

As fontes lembraram que a última ameaça contra instalações econômicas na região foi feita pelo "número dois" da Al Qaeda, o egípcio Ayman al-Zawahiri, por meio de uma fita de vídeo divulgada em setembro pela rede de televisão "Al Jazira".

O porta-voz do Ministério do Interior saudita, general Mansur al-Turki, citado pela imprensa local, minimizou a importância da questão, ao lembrar que "os interesses petroleiros sauditas são um alvo habitual dos 'desviados'", termo que usou para se referir aos grupos radicais sauditas vinculados à Al Qaeda.

A Arábia Saudita, o maior produtor e exportador de petróleo do mundo, foi palco nos últimos três anos de atentados terroristas atribuídos pelas autoridades a supostas células da Al Qaeda.

Em fevereiro, as forças de segurança sauditas anunciaram que frustraram um atentado terrorista contra uma de suas grandes instalações petrolíferas em Abqiq, no leste do país.

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