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A Arábia Saudita acredita que o petróleo não deveria ser usado como uma arma porque é a base da economia dos países árabes, disse o chanceler saudita, o príncipe Saud al-Faisal.

Questionado se o petróleo seria usado como arma se o conflito entre Israel e o Líbano aumentar, Saud al-Faisal disse:

- Os dois temas não deveriam ser misturados porque o petróleo está entre as capacidades econômicas que países precisam para cumprir suas obrigações com seus cidadãos. Se ignorarmos essa realidade e começarmos a pedir que as bases de nossa vida sejam usadas e ingressarmos em aventuras temerárias, os primeiros a se ferirem serão nossos cidadãos e nenhum governo sábio pode aceitar isso - explicou o príncipe saudita em entrevista coletiva.

Suas declarações foram divulgadas pela Agência de Notícias Saudita na noite de quarta-feira.

A Arábia Saudita e outros países do Golfo membros da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e aliados dos Estados Unidos, deixaram claro no passado que não tentarão repetir o embargo de petróleo árabe de 1973, feito para punir o Ocidente por apoiar Israel na guerra árabe-israelense. A Arábia Saudita é o maior produtor da Opep.

Os preços de petróleo globais atingiram uma alta recorde de US$ 78,40 por barril no mês passado, por temores de que o conflito entre Israel e Líbano possa se espalhar para os produtores de petróleo do Oriente Médio.

A Arábia Saudita, um importante aliado regional dos EUA, criticou Washington por não pressionar o estabelecimento de um cessar-fogo imediato e advertiu que o militarismo israelense pode detonar um conflito maior na região.

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