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Em uma entrevista coletiva, a vice-chefe de governo portenho, Maria Eugenia Vidal, que esta manhã esteve à frente da reunião de um comitê de crise, composto por autoridades de Buenos Aires e da Casa Rosada, disse que o Poder Executivo local e nacional têm, em conjunto, planos para a assistência de saúde à pessoas afetadas pelos cortes no fornecimento de energia. Alguns bairros da capital argentina já estão há duas semanas seguidas sem luz.

"Estamos discutindo operações para atender mais e melhor as pessoas que sofrem com estes cortes", explicou à imprensa no Centro Único de Coordenação de Emergências da Cidade (Cucc, na sigla em espanhol), no bairro de Chacarita.

Neste plano conjunto, os governos local e federal trocarão informações sobre as áreas afetadas.

"É importante ter um mapa online com as zonas afetadas", indicou Maria Eugenia, acompanhada do chefe de gabinete, Horacio Rodríguez Larreta, e o ministro de Segurança portenho, Guillermo Montenegro.

As ações previstas no acordo, segundo Maria Eugenia, abrangerão também a evacuação das áreas sem luz. "Teremos três refúgios abertos à disposição das pessoas que não podem ser evacuadas ou realocadas para casas de amigos ou vizinhos", anunciou a vice-chefe do governo.

Em dezembro, o Sistema de Atenção Médica de Emergência (Same) de Buenos Aires havia recebido apenas 750 chamados este mês. Agora, com o início dos cortes de energia e a onda de calor, são 1.100 ligações por dia.

Larreta pediu aos moradores de Buenos Aires que os manifestantes, que promovem protestos nas ruas e avenidas da cidade contra a falta de energia elétrica, não afetem o tráfego na capital argentina.

"Entendemos o mau humor e a frustração da população, que está sem luz e sem água, mas tomar espaço na rua não ajuda. Complica ainda mais a situação", apela.

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