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A Câmara de Deputados da Argentina votará amanhã a expropriação da petroleira YPF, a maior do país, antes controlada pela espanhola Repsol. O projeto do governo, que tem maioria no Congresso, deve receber amplo apoio dos legisladores. Na semana passada, a proposta foi aprovada com 63 votos a favor, três contra e quatro abstenções.

A decisão da presidente Cristina Kirchner gerou grande oposição na Espanha, Estados Unidos e na União Europeia (UE).

O líder da bancada da Frente para a Vitória, Agustín Rossi, estima que 200 dos 257 parlamentares votarão a favor amanhã.

O projeto estabelece que o Estado argentino controlará 51% da YPF – dividido entre o governo (26,03%) e as províncias (24,99%) –, o grupo local Petersen manterá 25,46%, a própria Repsol ficará com 6,43%, enquanto o restante das ações (17,09%) permanecerá no mercado acionário.

Um dos pontos cruciais da expropriação é o preço que a Repsol pagará ao governo argentino, já que o projeto prevê que o Tribunal de Taxações da Nação o determine. A Repsol já adiantou que reivindicará pelo menos US$ 10 bilhões.

A Argentina, no entanto, insiste na dívida de US$ 9 bilhões de dólares que a empresa espanhola deixou e nos US$ 15,728 bilhões de dólares de dividendos que cobrou entre 1999 e 2011 e que em sua maioria foram enviados ao exterior, segundo cifras do governo.

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