Buenos Aires O Chile transformou-se em vítima paralela da crise energética argentina, uma vez que o governo do presidente Néstor Kirchner optou por reduzir drasticamente o envio de gás para o outro lado da Cordilheira dos Andes. O objetivo é evitar a intensificação do racionamento para as indústrias na Argentina. Há meses, os chilenos não recebem os 22 milhões de metros cúbicos diários de gás que os contratos assinados nos anos 90 estipulam e que abastecem grande parte de suas indústrias e termelétricas.
Em maio, o fornecimento já era exíguo, de apenas 1,5 milhão de metros cúbicos, utilizados para o consumo residencial da área da Grande Santiago, o principal centro urbano chileno. Mas, nos últimos três dias, os envios de gás encolheram mais ainda, chegando a somente 1,2 milhão de metros cúbicos.
O problema é que a demanda residencial e comercial em Santiago é de 1,5 milhão a 2 milhões de metros cúbicos diários. Metade da energia elétrica chilena é gerada em termelétricas que dependem do gás argentino.
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