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Governo Milei

Argentina registra inflação anual em fevereiro de 66,9%, menor nível em quase 3 anos

Mais do que o estilo excêntrico e chamativo de Milei, sua verdadeira força está na mensagem. (Foto: Juan Ignacio Roncoroni/EFE)

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na Argentina se situou em 66,9% em fevereiro interanual, o que representa a décima queda consecutiva, depois de registrar uma taxa no período de um ano de 84,5% no mês de janeiro, informou na última sexta-feira (15) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

No segundo mês deste ano, os preços ao consumidor subiram 2,4%, o que mostra um aumento no processo de desaceleração mensal, em comparação com janeiro, que registrou uma taxa de 2,2%.

Os números publicados pelo Indec estão próximos das últimas previsões privadas que o Banco Central da Argentina coleta todos os meses, uma vez que em seu relatório Relevamento de Expectativas de Mercado (REM) de fevereiro afirmou que a inflação mensal seria de 2,3%, enquanto que para todo o ano de 2025 chegaria a 23,3%.

De acordo com o relatório do Indec, os preços dos bens aumentaram 2,1% no mês passado em relação a janeiro, enquanto os serviços subiram 3,1%, números que totalizam 50,2% e 121,3%, respectivamente, na comparação interanual.

Entre os aumentos registrados em fevereiro, destacam-se as categorias de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (3,7%), devido a altas no aluguel de moradias e despesas relacionadas com eletricidade, gás e outros combustíveis, seguidas por alimentos e bebidas não alcoólicas (3,2%), principalmente devido a aumentos em carne e produtos de carne.

Em contrapartida, as menores variações de preços foram observadas em equipamentos domésticos e manutenção (1%) e vestuário e calçados (0,4%).

Depois de registrar fortes altas nos primeiros meses de 2024, os preços ao consumidor têm moderado progressivamente, graças à dura política monetária e fiscal imposta pelo governo de Javier Milei.

Os preços ao consumidor acumularam alta de 117,8% na Argentina em 2024, depois de terem registrado uma taxa de 211,4% em 2023, uma das mais altas do mundo naquele ano.

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