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Supermercado em Buenos Aires: preços ao consumidor acumularam alta de 29,3% de janeiro a maio deste ano
Supermercado em Buenos Aires: preços ao consumidor acumularam alta de 29,3% de janeiro a maio deste ano| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

Os preços ao consumidor na Argentina acumularam uma forte alta de 60,7% em maio em relação ao mesmo mês em 2021, informou nesta terça-feira (14) o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

A inflação interanual superou o aumento de 58% registrado em abril, que havia representado o maior acumulado em 12 meses desde janeiro de 1992. Além disso, segundo análise da Universidade Austral e da consultoria Romano Group reproduzida pelo jornal Clarín, os 29,3% acumulados de janeiro a maio são o maior patamar para os cinco primeiros meses do ano desde 1991.

A variação dos preços em maio na comparação com abril atingiu 5,1%, mostrando uma desaceleração em relação às altíssimas taxas mensais registradas no próprio mês de abril (6%) e em março (6,7%).

Os bens no mês passado tiveram alta de 5,3% em relação a abril, enquanto os serviços subiram 4,3%. Entre os aumentos registrados em maio, destacam-se os dos setores de saúde (6,2%), transporte (6,1%) e alimentos (4,4%).

Os preços ao consumidor haviam acumulado no ano passado um aumento de 50,9%, uma aceleração em relação aos 36,1% verificados em 2020.

Para este ano, o governo argentino havia inicialmente projetado uma taxa de inflação anual de 33%, mas o acordo de refinanciamento de uma dívida de cerca de US$ 44 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) assinado em março pelo governo de Alberto Fernández incluía uma projeção de inflação de 38% a 48%.

Além disso, as previsões privadas mais recentes coletadas mensalmente pelo Banco Central indicam que a inflação será de 72,6% neste ano e de 60% em 2023.

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