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Após a realização em outubro de eleições legislativas, o Parlamento argentino, de maioria governista, terminou de definir nesta quarta-feira (4) sua nova composição com o juramento dos 127 deputados eleitos, em uma sessão na qual também se renovaram as autoridades da instituição.

Na nova Câmara dos Deputados, o governamental Frente para a Vitória (FPV) conserva a maioria com 132 cadeiras, entre próprias e aliados tradicionais, sobre um total de 257 cadeiras.

Como segunda força se mantém a aliança entre a União Cívica Radical, o Partido Socialista e forças mais pequenas de centro-esquerda aliadas às duas primeiras, com 63 representantes.

Com 19 deputados, em terceiro lugar fica a Frente Renovadora, um núcleo de peronistas dissidentes liderado por Sergio Massa, ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner, e o grande artífice da derrota eleitoral que o governo sofreu nas legislativas na província de Buenos Aires, o maior distrito eleitoral do país.

Em quarto lugar, com 18 representantes, está o Proposta Republicana (Pró), força conservadora liderada pelo prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri.

Uma das novidades é que retornam à Câmara dos Deputados as minorias de esquerda, que, agrupadas na Frente de Esquerda, têm três cadeiras.

Após o juramento dos 127 legisladores, se renovaram as autoridades da Câmara, que seguirá sendo presidida pelo governista Julián Domínguez.

Em seu discurso, Domínguez destacou as conquistas alcançadas em 30 anos de democracia e lembrou as figuras dos ex-presidentes Raúl Alfonsín, que teve "o desafio de inaugurar um novo tempo da Argentina", e Néstor Kirchner, "por ter transformado o país".

Os novos legisladores assumirão seu cargo no dia 10 de dezembro, data na que a Argentina celebrará 30 anos do retorno da democracia ao país.

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