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O presidente da Costa Rica, Oscar Arias, se ofereceu para presidir uma segunda rodada de negociações entre o presidente deposto de Honduras Manuel Zelaya e o atual governo interino, apesar da falta de progressos do primeiro encontro.

Dois dias negociações mediadas por Arias na Costa Rica entre representantes de Zelaya e do governo interino de Honduras chegou ao final do dia na sexta-feira sem acordo.

Arias, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1987, sugeriu uma rodada de continuação nas negociações dentro de um período de uma semana, com Zelaya propondo que a próxima rodada seja realizada em Honduras.

De sua parte, o líder do governo interino de Honduras Roberto Micheletti disse durante as negociações de que tinha ficado "totalmente satisfeito" com o processo e estava "convencido de que os hondurenhos podem resolver seus problemas internos".

Enquanto isso, a ministra de Relações Exteriores do governo deposto, Patrícia Rodas, foi menos crítica às negociações. "É uma chance para cada lado ver o que o outro está pensando", disse Rodas, em entrevista para a tevê venezuelana Telesur, de Washington, onde ela acompanha Zelaya. Contudo, ela acrescentou: "Não é um diálogo entre duas partes iguais, mas uma troca de informação entre um criminoso de um lado e um governo totalmente legítimo do outro".

Ontem, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que Zelaya voltará para seu país a qualquer momento. "Zelaya vai para Honduras a qualquer momento. Vai aparecer em qualquer lugar do país", disse.

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