![Às vésperas de comemorações nacionais, Ucrânia se prepara para maiores ataques russos O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em uma coletiva de imprensa, em Kiev, Ucrânia, 23 de agosto de 2022.](https://media.gazetadopovo.com.br/2022/08/23101252/4247c7e3c94af05a42855a61403f83214d8c067aw-960x540.jpg)
Às vésperas do Dia da Independência da Ucrânia e com a guerra chegando à marca de seis meses, os Estados Unidos alertaram sobre os riscos dos russos reforçarem os ataques civis na quarta-feira (24).
O Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta de segurança, dizendo que “tem informações de que a Rússia está intensificando os esforços para lançar ataques contra a infraestrutura civil e instalações governamentais da Ucrânia nos próximos dias”.
Os riscos aumentaram depois da Rússia alegar que a inteligência ucraniana foi responsável pela morte de Darya Dugina, filha de um importante teórico russo e braço direito de Putin, na explosão de um carro nos arredores de Moscou no último sábado (20).
A Ucrânia nega envolvimento no atentado, mas, diante dos riscos, Kiev proibiu eventos de massa na capital entre 22 e 25 de agosto devido à “alta probabilidade” de ataques de mísseis russos, conforme anunciou a porta-voz Kateryna Datsenko.
“A bandeira azul e amarela da Ucrânia voltará a voar onde deveria estar. Em todas as cidades e vilas temporariamente ocupadas da Ucrânia”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (23).
Um dos principais possíveis alvos dos novos ataques é Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, localizada no sudeste da Ucrânia, onde os bombardeios e combates contínuos levantam o temor de uma catástrofe nuclear.
-
Energia nuclear “de bolso”: Brasil quer testar pequenos reatores, a nova aposta do setor
-
Trump é considerado culpado no julgamento do caso Stormy Daniels
-
A magistocracia: Lula ressuscitará “saidinhas” e crime de “fake news” no STF
-
“Deus nos escolheu”, diz Tarcísio na Marcha para Jesus, e pede orações
Deixe sua opinião