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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em uma coletiva de imprensa, em Kiev, Ucrânia, 23 de agosto de 2022.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em uma coletiva de imprensa, em Kiev, Ucrânia, 23 de agosto de 2022.| Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

Às vésperas do Dia da Independência da Ucrânia e com a guerra chegando à marca de seis meses, os Estados Unidos alertaram sobre os riscos dos russos reforçarem os ataques civis na quarta-feira (24).

O Departamento de Estado dos EUA emitiu um alerta de segurança, dizendo que “tem informações de que a Rússia está intensificando os esforços para lançar ataques contra a infraestrutura civil e instalações governamentais da Ucrânia nos próximos dias”.

Os riscos aumentaram depois da Rússia alegar que a inteligência ucraniana foi responsável pela morte de Darya Dugina, filha de um importante teórico russo e braço direito de Putin, na explosão de um carro nos arredores de Moscou no último sábado (20).

A Ucrânia nega envolvimento no atentado, mas, diante dos riscos, Kiev proibiu eventos de massa na capital entre 22 e 25 de agosto devido à “alta probabilidade” de ataques de mísseis russos, conforme anunciou a porta-voz Kateryna Datsenko.

“A bandeira azul e amarela da Ucrânia voltará a voar onde deveria estar. Em todas as cidades e vilas temporariamente ocupadas da Ucrânia”, disse o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (23).

Um dos principais possíveis alvos dos novos ataques é Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, localizada no sudeste da Ucrânia, onde os bombardeios e combates contínuos levantam o temor de uma catástrofe nuclear.

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