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O ditador sírio Bashar al-Assad aumenta a repressão | AFP
O ditador sírio Bashar al-Assad aumenta a repressão| Foto: AFP

Enquanto internamente o regime sírio recrudesce a repressão – para conter os protestos desatados pelo assassinato de um líder curdo, na última sexta-feira –, no plano internacional o ditador Bashar al-Assad lança ameaças a quem reconhecer a legitimidade da oposição ao seu regime.

O chanceler Walid al Moallem disse ontem que o país usará "medidas duras" contra nações que reconheçam o Conselho Na­­cional Sírio (CNS), coalizão opositora. Dentro do país, ao menos 17 ativistas foram mortos pelo regime – alguns, durante o enterro de manifestantes assassinados no dia anterior –, segundo divulgou a coordenação dos protestos.

Moallem lançou a ameaça, sem especificar que tipo de medida se­­ria empregada, durante encontro com a imprensa, ao lado de uma delegação com representantes de Cuba, Venezuela e Bolívia – em visita para expressar solidariedade ao regime de Assad.

Por enquanto, nenhum país reconhece o CNS, formalizado na semana passada na Turquia, como representante legal do povo sírio. Bourhan Ghalioun, um dos líderes do grupo, espera que a insurgência seja re­­conhecida "nas próximas semanas".

Damasco receia esse passo diplo­­mático. Na Líbia, o Conselho Nacional de Transição – reconhecido internacionalmente – ganha terreno, tomando regiões até então controladas por Muamar Kadafi.

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