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Resolução aprovada nesta sexta-feira em Nova York não representa uma adesão plena dos Palestinos à ONU, que teria que ser referendada pelo Conselho de Segurança
Resolução aprovada nesta sexta-feira em Nova York não representa uma adesão plena dos Palestinos à ONU, que teria que ser referendada pelo Conselho de Segurança| Foto: EFE/EPA/SARAH YENESEL

A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta sexta-feira (10) uma resolução para pedir que a Palestina seja reconhecida como um membro pleno da organização.

Foram 143 votos a favor da resolução e nove contrários, incluindo os de Estados Unidos e Israel; 25 países se abstiveram. A medida não representa uma adesão plena dos Palestinos à ONU, medida que teria que ser aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Em abril, os Estados Unidos vetaram uma proposta de resolução no colegiado para admitir a Palestina como um Estado-membro de pleno direito na ONU. Desde 2012, a Palestina é um Estado observador não membro das Nações Unidas.

Apesar de não representar uma adesão plena, a resolução aprovada pela Assembleia Geral da ONU nesta sexta-feira confere direitos adicionais à Palestina nas Nações Unidas, já que permite a sua participação plena nos debates, propor itens da agenda e ter representantes eleitos para comissões.

A votação desta sexta-feira revoltou o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan. “Como muitos de vocês odeiam os judeus, vocês realmente não se importam que os palestinos não sejam amantes da paz”, ironizou, segundo informações da agência Reuters.

Durante a sessão, Erdan, como protesto, colocou uma cópia da carta das Nações Unidas num triturador de papel.

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