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Rebeldes sírios atacaram uma vila no leste do país, matando dezenas de xiitas que moravam no local, informaram ativistas nesta quarta-feira (12), destacando a natureza cada vez mais sectária do conflito na Síria, que já dura mais de dois anos. Uma autoridade do governo sírio disse que o ataque foi um "massacre" de civis.

Também nesta quarta-feira, um helicóptero do governo sírio disparou três mísseis contra uma cidade fronteiriça no Líbano, ferindo levemente uma pessoa. Pelo menos um dos mísseis atingiu o centro de Arsal, segundo moradores e autoridades de segurança libanesas.

O ataque a Arsal é o mais recente incidente que liga o Líbano à guerra. Grandes quantidades de rebeldes e civis que fugiram da cidade síria de Qusair na semana passada, nos últimos dias da ofensiva militar do governo, se refugiaram em Arsal. A cidade é predominantemente sunita e apoia os rebeldes que lutam para derrubar o regime do presidente Bashar Assad.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, informou que pelo menos 60 pessoas, a maioria combatentes xiitas, foram mortas na terça-feira na vila síria de Hatla, na província de Deir el-Zor, que faz fronteira com o Iraque. Em Damasco, uma autoridade do governo disse que os rebeldes "realizaram um massacre contra moradores, no qual idosos e crianças foram mortos". A fonte falou em condição de anonimato.

O Observatório também informou a ocorrência de pesados confrontos na cidade de Homs, principalmente no bairro de Wadi Sayeh. Os combates parecem uma tentativa das forças do governo de separar as duas principais áreas tomadas pelos rebeldes na cidade. Fonte: Associated Press.

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