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Autoridades retiram corpos do local do atataque no Quênia | Daneil Jrungu/EFE
Autoridades retiram corpos do local do atataque no Quênia| Foto: Daneil Jrungu/EFE

O grupo fundamentalista islâmico al-Shabab, da Somália, assumiu a responsabilidade pela morte de 36 trabalhadores de uma pedreira no norte do Quênia, na África, na madrugada de ontem. As vítimas eram não muçulmanos e foram separadas dos demais trabalhadores. Os assassinatos aconteceram no condado de Mandera, perto da fronteira com a Somália. Os homens que realizaram o ataque escaparam, informou a polícia.

Peter Nderitu, que trabalha na pedreira, disse que um grupo de cerca de 50 homens armados entraram nos alojamentos próximos à pedreira à meia-noite e meia, quando os trabalhadores estavam dormindo. Eles teriam pedido para seus colegas que recitarem a chahada, a profissão de fé dos muçulmanos, antes de executar as vítimas. Os corpos estavam em duas fileiras e quase todos foram  alvejados na parte de trás da cabeça.

O porta-voz do al-Shabab, Ali Mohamud Rage, disse que o ataque foi uma resposta à presença de tropas quenianas na Somália e a um ataque aéreo recente. O governo queniano diz que o ataque foi uma resposta a uma ação do grupo, que em 22 de novembro matou 28 passageiros de um ônibus no condado de Mandera.

O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, demitiu seu ministro do Interior e aceitou a demissão do seu chefe de polícia. O general reformado Joseph Nkaisey assumiu o Ministério do Interior.

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