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Famílias deixam Mossul, fugindo da violência dos confrontos | Reuters/Azad Lashkari
Famílias deixam Mossul, fugindo da violência dos confrontos| Foto: Reuters/Azad Lashkari

A ofensiva de militantes islamitas em Mosul, segunda maior cidade do Iraque, levou 500 mil pessoas a deixarem suas casas, de acordo com informação divulgada nesta quarta-feira (11) pela Organização Internacional para a Migração.

O Estado Islâmico do Iraque e do Levante havia tomado a cidade um dia antes, libertando 2.400 prisioneiros na região. Trata-se de uma veloz intensificação do conflito no país, que ainda vive as consequências da invasão americana de 2003.

Os recentes confrontos fizeram destes meses o período mais violento no país desde os conflitos entre sunitas e xiitas em 2006 e 2007, ápice da crise iraquiana pós-invasão.

Os embates foram intensificados durante o último ano, quando as forças de segurança realizaram um operação contra um protesto anti-governo. No início de 2014, militantes tomaram a cidade de Fallujah.

Grupos islamitas davam continuidade, na manhã desta quarta, a seus avanços no país, atacando regiões de refinaria de petróleo. A província de Nínive, da qual Mosul é a capital, estava cercada. Havia incidentes também em outras regiões.

Em meio à crise, Nuri al-Maliki, premiê iraquiano, ofereceu armas a cidadãos que queiram formar milícias para combater os avanços do Estado Islâmico do Iraque e do Levante -conhecido na região pela sigla em árabe Daash e, no exterior, pela sigla em inglês Isil.

A organização militante atua também na Síria, onde tem disputado o controle de regiões ao norte e ao leste do país com o Exército regular e com grupos de oposição seculares.

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