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Um homem-bomba, idoso, detonou os explosivos que trazia enrolados no corpo na maior mesquita sunita, em Bagdá, neste domingo, matando um membro do Parlamento e pelo menos 27 outras pessoas, em um ataque atribuído à Al-Qaeda. O atentado integra a onda de violência que toma conta do país, e que deixou no domingo 35 pessoas mortas, a apenas alguns dias do fim do Ramadã o mês sagrado de jejum dos muçulmanos.

O primeiro-ministro Nuri al-Maliki e o porta-voz do Parlamento, Osama al-Nujaifi, condenaram o atentado. Entre os mortos está Khaled al-Fahdawi, um parlamentar do província ocidental de Al-Anbar. Idosos e crianças estão entre as vítimas. O porta-voz da Segurança de Bagdá, Qassim Atta, disse que tudo indica que a explosão tenha sido arquitetada pela Al-Qaeda. Segundo ele, o fato de o homem-bomba ser um idoso facilitou seu ingresso na mesquita. A mesquita Umm al-Qura é gerida pela autoridade sunita de bens religiosos, e dirigida por Ahmed Abdel Ghafur al Samarrai, um sunita conhecido por suas pregações virulentas contra extremistas.O local é a sede da fundação Sunita, responsável pela manutenção dos sites sunitas, da religião muçulmana, no Iraque. A violência no domingo iniciou-se após a Al-Qaeda anunciar uma campanha de 100 ataques, iniciados em agosto, para vingar a morte de Osama bin Laden, em um ataque das forças especiais dos EUA no Paquistão, em maio. As informações são da Dow Jones.

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