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A vice-secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Asha-Rose Migiro, prometeu que os ataques não deterão o trabalho da organização internacional, após visitar neste domingo (28) os sobreviventes do atentado a bomba contra a sede da entidade na Nigéria.

O atentado provocou a morte de pelos menos 23 pessoas.

O carro-bomba que visava à sede da ONU em Abuja na sexta-feira (26) foi um dos piores sofridos pela organização internacional na sua história. Migiro disse que 73 pessoas ficaram feridas, e quatro dos que estão em situação mais grave foram levados para a África do Sul.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, mas forças de segurança suspeitam da seita islâmica Boko Haram, que tem sido acusada por ataques sucessivos contra forças de segurança e a população no nordeste do país.

"Esses ataques não vão nem deter o nosso trabalho, nem conquistar simpatizantes para seja lá qual for a causa. Não podemos deixar nos intimidar por terroristas", afirmou Asha-Rose à imprensa. Ela disse que os responsáveis pelo ataque terão de ser levados à Justiça.

Um porta-voz das Nações Unidas que acompanhava Migiro na visita ao hospital afirmou que número de mortos no atentado subiu para 23. Os serviços de emergência haviam antes estimado em 19.

Isso faria esse ataque mais letal do que o do caminhão-bomba contra a sede das Nações Unidas em Bagdá, em 2003, matando 22 pessoas, inclusive o enviado da organização, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Asha-Rose se encontrou com o presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, que não quis especular sobre quem estaria por trás do ataque.

A maioria dos mortos eram nigerianos, mas uma autoridade norueguesa disse que um cidadão do seu país foi morto. Asha-Rose afirmou à imprensa que cidadãos do Quênia e da Costa do Marfim também morreram no atentado.

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