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Beersheva, Israel (AFP) – Dois israelenses ficaram gravemente feridos ontem, no terminal central de ônibus da cidade de Beersheva, no sul de Israel, no primeiro ataque suicida palestino desde a desocupação das colônias judaicas da Faixa de Gaza. Quarenta pessoas sofreram ferimentos de menor importância, principalmente devido ao pânico. A ação reduz as perspectivas de diálogo e paz na região, suscitadas pela decisão israelense de promover a retirada de 25 colônias – todas as 21 que existiam em Gaza e 4 da Cisjordânia. Embora isolados, Gaza e Cisjordânia são os territórios que os palestinos sonham transformar em um futuro Estado.

Em telefonema à agência de notícias France Presse, um homem reivindicou o ataque em nome de dois grupos radicais palestinos: "Este atentado foi realizado em nome das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa (do Fatah) e das Brigadas de Al Qods (da Jihad Islâmica) por Alaa Zaaki, de 25 anos, natural de Beit Omar", entre Belém e Hebron, Cisjordânia.

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O ataque não se tornou uma catástrofe porque o homem-bomba levava uma bolsa suspeita e foi interceptado pelo motorista do ônibus em que tentava entrar e por dois guardas. "Evitamos uma matança graças à atenção do motorista, que não permitiu que o homem entrasse no ônibus e alertou dois guardas", informou o delegado Uri Rozen, responsável pela região de Beersheva.

Segundo a Polícia e testemunhas, os guardas pediram que o homem mostrasse um documento de identidade. Foi então que o suspeito fugiu e, quando ia ser preso, detonou o explosivo.

O último ataque suicida palestino havia ocorrido em 13 de julho, quando um terrorista da Jihad Islâmica matou quatro israelenses em Netanya, ao norte de Tel-Aviv.

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