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Pelo menos 19 pessoas, entre elas dois menores e seis soldados, morreram neste domingo em vários ataques em diferentes províncias da Síria, informaram os opositores Comitês de Coordenação Local e a agência de notícias oficial, "Sana".

O maior número de vítimas foi registrado na província central de Hama, um das fortificações da oposição, e nos arredores de Damasco, onde morreram militares em um atentado contra o ônibus no qual viajavam.

Segundo os Comitês, também foram registradas mortes na capital, na província central de Homs e na sulina de Deraa.

Os menores morreram na localidade de Kafr Batna, nas proximidades de Damasco, pelos disparos das forças de segurança leais ao regime de Bashar al Assad, afirmou o grupo opositor.

Nessa região acontecem violentos enfrentamentos desde o início da manhã entre soldados desertores pertencentes ao Exército Livre Sírio (ELS) e militares, e foram ouvidas várias explosões, disseram os Comitês.

A agência de notícias "Sana" anunciou a morte de seis militares, dois deles oficiais, pela explosão de uma bomba, colocada por um "grupo terrorista" no caminho do ônibus no qual as vítimas estavam. Outros seis soldados ficaram feridos pela explosão, acrescentou a agência.

A Liga Árabe decidiu no sábado suspender a missão de seus observadores na Síria por causa da deterioração da segurança no país.

O secretário-geral do organismo, Nabil al Arabi, explicou em comunicado que a suspensão era imediata e estará em vigor pelo menos até a próxima reunião dos ministros de Relações Exteriores árabes, que ainda não tem data fixa.

Nesta reunião, os chefes da diplomacia decidirão sobre o futuro da missão que começou na Síria há mais de um mês para verificar o fim da violência, a libertação dos detidos durante a revolta e a retirada das tropas das ruas.

Está previsto que neste domingo uma delegação da Liga Árabe, liderada por Al Arabi, viaje a Nova York para se reunir com o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O objetivo é conseguir o apoio do Conselho de Segurança para a iniciativa árabe na Síria, proposta há uma semana e que estipula a saída do poder de Al Assad e a formação de um Governo de união nacional.

No sábado, quase cem pessoas morreram pela repressão das forças do regime sírio em diferentes províncias do país, segundo apuração dos Comitês opositores divulgada nas últimas horas.

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