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Militantes sunitas organizaram nesta terça-feira (14) ataques coordenados perto da cidade iraquiana de Falluja, no oeste do país, destruíram dois tanques do Exército e capturaram uma delegacia, segundo a polícia.

Não havia nenhuma informação de imediato sobre o número de vítimas desses ataques, que ocorreram durante um confronto entre o Exército e militantes ligados à Al Qaeda que invadiram Falluja há duas semanas.

Em outros lugares do país, carros-bomba e tiroteios mataram pelo menos 24 pessoas, principalmente na capital Bagdá, disseram policiais e médicos.

Um homem-bomba detonou um caminhão de combustível carregado de explosivos sob uma ponte perto da cidade de Saqlawiya, cerca de 10 quilômetros ao norte de Falluja, destruindo a ponte e um dos dois tanques do Exército estacionados em cima, disse a polícia. Homens armados atacaram e destruíram o segundo tanque.

Ao mesmo tempo, dezenas de militantes atacaram uma delegacia de polícia em Saqlawiya, obrigando seus ocupantes a se render. Helicópteros do Exército atacaram os homens armados na delegacia de polícia.

A ponte destruída fica na principal estrada que leva a oeste de Bagdá, na vasta província desértica sunita de Anbar, em direção à Síria e à Jordânia. A polícia disse que o homem-bomba que dirigia o caminhão vinha de Ramadi, capital da província.

Dois anos depois que as tropas norte-americanas deixaram o Iraque, a violência voltou a subir para seus níveis mais elevados desde o derramamento de sangue entre sunitas e xiitas de 2006-07, quando dezenas de milhares de pessoas foram mortas.

Nenhum grupo assumiu imediatamente a responsabilidade pela onda de ataques em Bagdá, mas o governo xiita culpou militantes ligados à Al Qaeda que recuperaram uma forte presença no oeste do Iraque ajudados pela guerra civil na vizinha Síria.

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, prometeu erradicar a Al Qaeda, mas descartou a possibilidade de um ataque do Exército em Falluja, dizendo que tribos e moradores devem expulsar os militantes.

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