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Ataques contra peregrinos xiitas que participam do último dia do festival religioso da Ashura mataram ao menos 36 pessoas e deixaram outras 82 feridas, disseram autoridades iraquianas, citadas pela rede CNN.

De acordo com a polícia, os peregrinos estavam a caminho de uma celebração no bairro de Kadhimiya, em Bagdá.

Em Balad Ruz, um terrorista suicida detonou explosivos no portão principal da mesquita de Ali al-Akbar. Em outra ação, homens que ocupavam dois carros abriram fogo contra um grupo de xiitas em Amil. Já em Khanaqin, uma bomba foi detonada à beira de uma estrada, no momento da passagem de fiéis. Outros quatro muçulmanos foram assassinados a tiros no bairro de Bayaa, na capital iraquiana.

Na importante festividade, dezenas de milhares de peregrinos se dirigem à mesquita do imã Hussein, neto do profeta Maomé, que morreu durante uma batalha no século VII, em Kerbala, no Iraque. O conflito provocou o cisma entre sunitas e xiitas.

Temendo a disseminação da violência pelo santuário, autoridades iraquianas deslocaram 11 mil homens do Exército e da polícia para Kerbala.

Muitos dos peregrinos cumprem rituais de autoflagelação na cidade sagrada iraquiana e em outras localidades onde há grande população xiita.

As manifestações de fé xiitas eram proibidas durante o regime de Saddam Hussein, que era sunita.

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