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Pelo menos cinco pessoas morreram e 12 ficaram feridas nesta terça-feira, na explosão de uma bomba na passagem de um ônibus que transportava militares e seus familiares em Istambul. O atentado foi atribuído pelas autoridades da Turquia a rebeldes curdos.

Dois dos feridos estavam em condições críticas de saúde após a explosão de um artefato acionado por controle remoto, afirmou o governador Huseyin Avni Mutlu. Entre os mortos estava a filha de 17 anos de um oficial, informou a agência estatal de notícias Anatólia.

Os rebeldes curdos lutam por sua autonomia na região sudeste do país e realizam ataques esporádicos com bombas em Istambul. O mais recente deles havia ocorrido em 2007, quando morreram 17 pessoas. Neste mês, eles intensificaram seus ataques contra alvos turcos e ameaçaram levar a guerra a cidades no oeste do país.

O atentado ocorreu um dia após as forças militares turcas começarem a maior mobilização de tropas e de soldados de elite ao longo da fronteira com o Iraque, ao sudeste do país, numa extensão de 331 quilômetros. A ação intensificou o conflito entre as forças militares da Turquia e os militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), nos quais 17 soldados turcos já morreram desde a sexta-feira.

Segundo a emissora CNN Turca, nenhum grupo reivindicou a autoria do atentado, mas a suspeita recai sobre rebeldes curdos, que geralmente não assumem seus ataques. Mais tarde, o grupo radical Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK) reivindicou a autoria da ação. Segundo as autoridades turcas, o TAK é uma fachada usada pelo próprio PKK.

Militares turcos mataram sete insurgentes curdos, em dois confrontos separados ocorridos na noite de segunda-feira, nas regiões norte e sudeste do país, segundo a agência Anatólia.

Após o atentado, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, garantiu que seu país manterá a "luta contra o terrorismo". Erdogan culpou os militantes pelo sofrimento do povo curdo no sudeste do país.

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