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Pelo menos 33 pessoas morreram e outras 46 ficaram feridas em um atentado suicida durante conferência de paz no oeste de Bagdá, nesta terça-feira. Este foi o terceiro grande ataque terrorista nos últimos dias no país.

Um grande número de militares, policiais, autoridades civis e líderes tribais estavam presentes à reunião de reconciliação nacional, que ocorria no distrito de Abu Ghraib. Entre as vítimas também estão jornalistas.

As reuniões entre líderes sunitas, que estavam no poder na época de Saddam Hussein, e xiitas, que são maioria no novo governo, tornaram-se cada vez mais frequentes já que a reconciliação nacional se tornou fator fundamental para a pacificação de um Iraque que deixará de contar com ajuda das tropas americanas em dezembro de 2010.

O atentado ocorreu dias depois de o presidente dos EUA, Barack Obama, ter anunciado que o Exército americano vai retirar 12 mil soldados do Iraque nos próximos seis meses, o que corresponde a cerca de 10% de todo o contingente.

Nos últimos anos, o Iraque expandiu maciçamente suas forças policial e militar. A estratégia do primeiro-ministro Nouri al-Maliki é garantir a segurança usando forças domésticas.

Entretanto os últimos atentados - um deles, há dois, dias, matou 32 pessoas - levantam dúvidas sobre a capacidade das forças de segurança iraquianas de assumir a situação sem o apoio dos militares americanos.

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