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Pelo menos seis soldados do exército do Governo Federal de Transição da Somália (GFT) morreram em Mogadíscio em um atentado da milícia radical islâmica Al Shabab contra um veículo no qual viajava um dirigente regional, informou nesta quinta-feira (9) o comandante da forças governamentais, Ali Yousef.

O ataque, que também deixou vários feridos, foi cometido na noite de quarta-feira (8) quando uma bomba foi detonada por controle remoto em um cruzamento do distrito de Hiliwa quando passava em um automóvel o vice-governador da região somali de Shebelle Central, Yousef Abdi Abdule.

O governador conseguiu sair ileso do atentado apesar de o veículo ter sido destruído, segundo relataram à Agência Efe testemunhas do ataque.

O Al Shabab, através de seu porta-voz militar, Abdi Assis Abu Musab, assumiu o atentado e ameaçou com mais ataques contra as tropas governamentais e da Missão da União Africana na Somália (AMISOM).

O fato ocorreu enquanto o país africano está imerso em processo para terminar a transição política, que deveria concluir no próximo dia 20 de agosto com a eleição de um novo presidente.

A milícia, que controla zonas do centro e sul da Somália, combate o internacionalmente respaldado GFT, as forças multinacionais da AMISOM e o Exército etíope a fim de instaurar um Estado muçulmano radical no país.

No último mês de fevereiro, o Al Shabab anunciou sua adesão formal à rede terrorista Al Qaeda.

A Somália vive em um estado de guerra civil e caos permanente desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi deposto, o que deixou o país sem governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas, senhores da guerra e quadrilhas de criminosos.

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