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Ao menos 23 supostos integrantes de um grupo islâmico armado morreram nesta sexta-feira em um ataque suicida registrado em frente a uma mesquita na região tribal de Khyber, situada no noroeste do Paquistão, informaram fontes da segurança ao canal "Geo".

O ataque contra membros do grupo Lashkar-e-Islam ocorreu logo depois da oração da tarde (hora local) segundo uma fonte das autoridades de Khyber, demarcação tribal localizada na fronteira com o Afeganistão.

Outras oito pessoas ficaram feridas por conta da explosão, registrada no conturbado vale de Tirah, onde atuam diferentes grupos islâmicos e criminosos armados.

A fonte oficial confirmou que todos os mortos pertencem ao LeI, uma organização ligada ao movimento talibã, mas que luta para impor seus próprios interesses em Khyber, onde tem suas principais fortificações.

Segundo meios de comunicação paquistaneses, uma facção talibã ligada à tribo Afridi, proeminente em Khyber, reivindicou o ataque suicida.

O atentado ocorreu depois que na quinta à noite foram registrados violentos combates na área, que tiraram a vida de oito soldados paquistaneses e outros 22 insurgentes aparentemente vinculados ao LeI.

Durante os últimos meses, o triângulo estratégico formado por Khyber e as regiões tribais vizinhas de Orakzai e Kurram se transformou em um foco de violência no qual o Exército e as organizações jihadistas travam uma batalha por seu controle.

Os analistas diferem sobre o grau de cooperação entre os diferentes grupos insurgentes da órbita talibã, os quais têm uma agenda parecida, mas às vezes alvos distintos, sobretudo em nível local.

Khyber é uma das regiões onde as disputas entre organizações fundamentalistas armadas foram mais visíveis.

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