Ao menos 56 pessoas morreram e mais de 30 ficaram feridas em um atentado com bomba ocorrido nesta sexta-feira (30) dentro de uma mesquita da minoria xiita no sul do Paquistão, informaram fontes policiais e médicas locais.
O grupo terrorista Jundallah - dissidência do Taleban paquistanês e que prometeu fidelidade ao Estado Islâmico no ano passado - reivindicou o a autoria. "Nosso alvo era a comunidade xiita. Eles são inimigos", disse Fahad Marwat, porta-voz dos jihadistas, sem dar mais informações.
A polícia disse que as causas da explosão não estão claras. "Estamos tentando descobrir a natureza da explosão". Disse Sakhio Merani, inspetor da região, acrescentando que provavelmente havia um dispositivo.
Apesar disso, a TV paquistanesa citou alguns testemunhos de residentes que alegam ter visto um homem com um colete suicida.
O atentado aconteceu no começo da tarde (horário local, de manhã em Brasília) em Shikarpur, na província de Sindh, pouco depois do fim das orações de sexta - dia sagrado para os muçulmanos - informa Mir Ghayaz, agente da polícia local.
O vice-comissário do distrito de Shikarpur - onde ocorreu o atentado - informou que, até o momento, há 49 mortos. Número que pode subir, já que outras 31 pessoas seguem internadas, algumas em estado grave.
As autoridades locais confirmam 40 mortos até o momento, mas o número pode subir, já que há feridos graves no hospital para onde as vítimas foram levadas.
O Paquistão está em alerta para ataques desde 16 de dezembro, quando o Taleban paquistanês atacou uma escola na cidade de Peshawar, matando ao menos 145 pessoas --a maioria crianças.
No país, a maioria da população é sunita. Os xiitas são cerca de um quinto da população paquistanesa. Mais de 800 deles foram mortos em ataques desde o início de 2012 segundo a ONG Human Rights Watch.
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