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O ataque contra os militares da Otan matou 13 soldados americanos | Omar Sobhani/Reuters
O ataque contra os militares da Otan matou 13 soldados americanos| Foto: Omar Sobhani/Reuters

Pelo menos 13 militares da Otan e quatro afegãos morreram neste sábado (29) em um atentado suicida contra um ônibus que transportava tropas da coalizão internacional no Afeganistão (Isaf) reivindicado pelos talibãs.

A Isaf, como é habitual, não revelou as nacionalidades dos mortos e não revelou um número de feridos. Porém, autoridades americanas confirmaram que 13 soldados dos Estados Unidos morreram no atentado, no que correspondeu ao ataque mais letal às forças de coalizão em dois meses.

A explosão, que ocorreu quando o comboio atravessava a Universidade Americana, provocou uma bola de fogo e espalhou estilhaços pela rua. Uma fumaça negra densa saía dos destroços gerados pela explosão.

O Ministério do Interior do Afeganistão informou que três civis afegãos e um policial também tinham morrido no ataque. Oito outros afegãos, incluindo duas crianças e quatro outros civis, ficaram feridos, disse o chefe dos hospitais de Cabul, Kabir Amiri.

A milícia Taleban assumiu a responsabilidade pelo ataque de Cabul, assim como por uma ação suicida realizada na área externa de um escritório de inteligência do governo na província de Kunar. As informações são da Associated Press.

Uma testemunha relatou uma "enorme explosão". "Vi pelo menos dez corpos de soldados estrangeiros que foram retirados do ônibus e levados de helicóptero"

Mensagem

Em uma mensagem, o porta voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, reivindicou o atentado. O ataque aconteceu perto do destruído palácio de Dar ul Aman, ao sudoeste de Cabul.

Em maio de 2010, um atentado cometido na mesma estrada de Dar ul Aman contra um comboio da Otan matou 18 pessoas, incluindo seis militares. Os talibãs também reivindicaram um atentado suicida cometido por uma mulher diante da Agência Afegã de Inteligência (NDS) em Asadabad, capital da província oriental de Kunar.

Dois guardas ficaram feridos, de acordo com Wasifullah Wasifi, porta-voz do governo de Kunar. Os talibãs permanecem ativos na província de Kunar, perto da fronteira com o Paquistão, país acusado por Afeganistão e Estados Unidos de abrigar bases de insurgentes.

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