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Pelo menos quatro pessoas morreram quando um homem-bomba palestino detonou explosivos ao ser revistado num bloqueio numa estrada da Cisjordânia. Ele estava num táxi quando os soldados israelenses o abordaram, pediram que ele saísse do carro e levantasse a camisa. O rapaz desceu do táxi, que compartilhava com outros passageiros, e acionou um cinturão com grande quantidade de explosivos.

O Exército israelense disse que o bloqueio era um de uma série que havia sido estabelecida em resposta a informações de espionagem que alertaram para a existência de um homem-bomba a caminho de Israel, durante o feriado do Hanukkah. Autoridades de segurança disseram que a intenção do rapaz era realizar o ataque em território israelense e que ele decidiu antecipar a explosão ao ver que não seria possível seguir a viagem.

Além do suicida, morreram um soldado israelense e dois palestinos, segundo fontes militares.

Três outros soldados e seis palestinos ficaram feridos. Segundo o site do jornal "Haaretz", o estado de um dos soldados israelenses é grave.

- Ele saiu devagar, fechou a jaqueta e explodiu - relatou Nafez Shahin, de 48 anos, um palestino que compartilhava o transporte com o rapaz, sem ter idéia de que se tratava de um homem-bomba.

O novo atentado faz crescer os temores do que pode ocorrer no conflito entre israelenses e palestinos quando expirar, no sábado, dia 31 de dezembro, a trégua estabelecida pelos radicais para dar uma chance às negociações entre os governos de Mahmoud Abbas e Ariel Sharon.

Mais cedo, Israel havia bombardeado a Faixa de Gaza, para reforçar a zona protegida criada para impedir ataques com mísseis artesanais.

A emissora de TV árabe Al-Arabiya disse que o grupo radical palestino Jihad Islâmica havia assumido a autoria da explosão em Tulkarem, mas ainda não há confirmação disso.

O último atentado suicida em Israel ocorreu em 6 de dezembro quando cinco israelenses morreram e dezenas ficaram feridas, vítimas de uma explosão diante de um shopping center, na cidade costeria de Netanya. A Jihad Islâmica assumiu o ataque.

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