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Sete sunitas foram mortos em dois ataques separados no centro do Iraque nesta sexta-feira (29). Horas antes, um suicida havia matado no dia anterior dez fiéis xiitas em uma mesquita próxima. A violência na instável província de Diyala ocorre meses antes do início da retirada das tropas dos Estados Unidos.

Vários funcionários norte-americanos têm visitado Bagdá nas últimas semanas para pressionar as lideranças locais a decidir sobre se ampliam ou não o prazo para a presença norte-americana no país.

Nesta manhã, homens armados entraram na casa de Basheer Mutlak, o imã da mesquita Al-Sumaidaie, na vila de Imam Waiss, e o mataram junto com sua mulher e a filha do casal. A informação foi divulgada por um coronel do Exército iraquiano. "Todos eles foram mortos pelas balas", disse Ahmed Alwan, um médico do principal hospital da capital provincial de Baquba. A fonte disse que Mutlak tinha 52 anos, sua mulher tinha 42 e a filha, 11.

Em um incidente separado na cidade de Buhruz, também em Diyala, quatro irmãos sunitas com idades entre 20 e 35 anos foram mortos a tiros por homens armados que vestiam uniformes da polícia, segundo um oficial do Exército iraquiano, que pediu anonimato.

Nesta quinta, um suicida se explodiu na cidade de Baladruz, matando dez homens xiitas e ferindo outros 30, segundo um coronel no comando de operações de Diyala e um médico do hospital da cidade.

Os ataques geram novos temores da volta da violência sectária no Iraque, que sofreu com uma guerra civil em 2006 e 2007, a qual deixou dezenas de milhares de mortos. A violência diminuiu bastante no país desde então, porém os ataques permanecem comuns especialmente em Diyala. As informações são da Dow Jones.

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