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O ativista de Hong Kong pró-democracia Szeto Waha, crítico de longa data do regime comunista de Pequim, morreu neste domingo (2) aos 79 anos vítima de câncer de pulmão.

Szeto ajudou a organizar em Hong Kong o memorial e a vigília noturna pelas vítimas do massacre de 1989 na Praça Tiananmen, reunindo milhares de pessoas nas duas ocasiões.

Hong Kong, antiga colônia britânica, passou para o domínio chinês em 1997, em meio a promessas de grande autonomia, tem servido como importante base para a luta pela liberdade civil e reformas democráticas no continente, com Szeto tendo importante papel.

Donald Tsang, líder do movimento em Hong Kong, ressaltou as contribuições de Szeto, incluindo o apoio às reformas políticas em direção à meta das eleições diretas em 2017.

"O desenvolvimento da democracia de Hong Kong continuava próximo do coração dele mesmo quando ele lutava contra o câncer", disse Tsang.

Apesar da quimioterapia para tratar a doença desde o início do ano passado, Szeto manteve os protestos, inclusive pedindo a libertação do dissidente chinês Liu Xiaobo, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz no mês passado.

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