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Um ativista de direitos humanos dos Estados Unidos tentando chamar a atenção global para o sofrimento do povo da Coréia do Norte entrou no país, disseram no sábado (26) outros ativistas e a imprensa sul-coreana.

A Coréia do Norte normalmente prende estrangeiros que cruzam a fronteira no próprio local. Nem o país nem os Estados Unidos fizeram comentários.

Ativistas disseram à Reuters que Robert Park, 28, entrou na Coréia do Norte a partir da China na sexta-feira. Segundo a agência sul-coreana Yonhap e o jornal Kukmin Ilbo, ativistas que foram com ele à fronteira disseram que Park entrou no país em um local pouco vigiado perto da cidade de Hoeryong.

Segundo os ativistas, que pediram para não ser identificados, Park gritou: "Sou um cidadão norte-americano. Estou trazendo o amor de Deus. Deus te ama".

Park afirmou à Reuters em Seul nesta semana que, como cristão, via como sua obrigação fazer a viagem e que não queria que o governo dos EUA tentasse libertá-lo.

"Eu não quero que o presidente Obama venha e pague para me libertar. Mas quero que o povo norte-coreano sejam livre", disse Park na quarta-feira, antes de partir para a China.

"Até que os campos de concentração sejam libertados, não quer sair. Se tiver que morrer com eles, morrerei", disse ele.

Governos ocidentais e ativistas de direitos humanos afirmam que a Coréia do Norte mantém uma rede de prisões políticas para acabar com qualquer possibilidade de dissidentes.

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