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Com o uso de cordas e escadas, manifestantes do grupo Greenpeace cobriram a fachada da mansão do primeiro-ministro Sunak com mais de 200 metros de pano preto
Com o uso de cordas e escadas, manifestantes do grupo Greenpeace cobriram a fachada da mansão do primeiro-ministro Sunak com mais de 200 metros de pano preto| Foto: Reprodução/Twitter/Greenpeace

Quatro ativistas ambientais ligados ao Greenpeace cobriram a fachada de uma das residências do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, com um tecido preto em protesto à decisão do líder de autorizar a perfuração de mais de 100 poços de petróleo e gás na região do mar do Norte.

Os manifestantes utilizaram escadas e cordas para alcançar o topo da mansão privada, na manhã desta quinta-feira (3), de acordo com a CNN.

Uma das frases contidas no material utilizado no protesto dizia "tecido preto como óleo", em referência aos planos do premiê de aumentar o consumo de combustíveis fósseis no Reino Unido.

Na última segunda-feira (31), o governo anunciou a autorização, por meio de licenças, para a perfuração dos poços.

Em publicação nas redes sociais, a organização Greenpeace criticou a política do primeiro-ministro, denunciando que a decisão é "catastrófica para o clima e não resolve a questão energética do país".

Dois manifestantes ainda seguraram outro tecido preto com a frase "Rishi Sunak — Lucros do petróleo ou nosso futuro?".

Desde o início da Guerra da Ucrânia, uma série de sanções foram aplicadas entre a Rússia e o Ocidente. Entre as medidas está a redução da oferta de combustíveis fósseis no mercado internacional, o que causou o aumento dos preços de petróleo e gás.

O Reino Unido foi um dos territórios mais afetados pelas restrições, que sofreu com uma grave crise energética.

A nova ação contraria as recomendações de organizações como a Agência Internacional de Energia sobre a redução do uso de combustíveis fósseis.

Um dos planos anteriormente apresentados pelo governo britânico defende a transição do país para uma economia de carbono zero, prevista para 2050.

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