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navio finlandês

Ativistas de barco para Gaza acusam forças israelenses de usar descargas elétricas contra eles

No momento não se sabe quantos dos cerca de 30 ativistas a bordo do navio finlandês "Estelle" foram atacados com pistolas Taser

Os ativistas pró-palestinos do navio "Estelle" que queria entregar ajuda a Gaza acusaram a marinha israelense de usar pistolas Taser contra eles ao interceptar sua embarcação no sábado (20), uma acusação que Israel desmentiu imediatamente.

"Usaram aparelhos que davam descargas elétricas, aplicando o que se chama 'eletro-tortura' a alguns dos ativistas", disse o advogado Gaby Lasky à AFP, acrescentando que pelo menos um deles era um deputado.

No momento não se sabe quantos dos cerca de 30 ativistas a bordo do navio finlandês "Estelle" foram atacados com pistolas Taser, que dão uma descarga elétrica e imobilizam a pessoa.

A porta-voz do exército israelense Avital Leibovich desmentiu que os soldados tenham empregado qualquer tipo de violência ao interceptar o barco.

"Durante a abordagem do barco não houve uso da força", afirmou em declarações à AFP.

A bordo do barco estavam cinco deputados europeus: o espanhol Ricardo Sixto Iglesias, o sueco Sven Britton, o norueguês Aksel Hagen e os gregos Vangelis Diamandopoulos e Dimitris Kodelas, além do ex-deputado canadense Jim Manly, que tem aproximadamente 80 anos.

Após sua captura, o barco foi levado ao porto de Ashdod, onde foram presos três cidadãos israelenses que estavam na embarcação.

O navio, fretado pelo movimento sueco "Um Barco para Gaza - Suécia", buscava romper o bloqueio marítimo que Israel impõe à faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamita palestino Hamas.

Uma porta-voz dos serviços de imigração de Israel disse à AFP que 19 dos ativistas - 11 suecos, quatro noruegueses, dois finlandeses, um espanhol e um canadense- estavam detidos na prisão de Givon em Ramla, próximo a Tel Aviv.

Sabine Haddad disse que eles serão apresentados a um juiz nos próximos dias e logo expulsos.

Outros oito ativistas - cinco gregos, dois espanhóis e um italiano- renunciaram a ser ouvidos pelo juiz e já partiram para seus países de origem, acrescentou a porta-voz.

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