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Após ser acusada oficialmente de vandalismo na última quinta-feira (31), a brasileira Ana Paula Maciel e outros 27 ativistas do Greenpeace, além de dois jornalistas, devem ser transferidos do centro de detenção da cidade de Murmansk, na Rússia, para uma prisão em São Petersburgo. Segundo o Greenpeace, os advogados da organização não foram informados sobre o porquê da transferência.

"Essas pessoas não deveriam estar na cadeia de um jeito ou de outro. Em São Petersburgo talvez seja mais fácil para familiares e diplomatas visitarem o grupo, mas não há qualquer garantia de que as condições ali serão melhores que em Murmansk", afirmou o o diretor-executivo do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo.

As acusações de vandalismo, somadas às de pirataria, podem render ao grupo mais de 20 anos de prisão.

"Não há justificativas plausíveis para mantê-los presos. Eles agiram pacificamente por um objetivo que diz respeito a todos nós, e devem ser soltos", disse Naidoo.

Os ativistas do Greenpeace foram detidos no Ártico há cerca de dois meses quando faziam um protesto em uma embarcação holandesa, em águas internacionais. Os participantes do ato tiveram prisão preventiva decretada até 24 de novembro. Quando o prazo expirar, nova prisão preventiva poderá ser decretada.

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