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Ativistas sírios convocaram nesta terça uma nova onda de protestos para homenagear as mais de 80 pessoas mortas no país durante a repressão contra as manifestações que irromperam há quase três semanas. Uma página no Facebook, chamada "A Revolução Síria de 2011", convoca manifestantes para mais protestos amanhã, quinta-feira e sexta-feira, chamando esta semana de a "Semana dos Mártires". A página tem mais de 105 mil fãs.

O presidente Bashar al-Assad realizou uma série de gestos em direção a reformas, demitindo o gabinete de governo e montando comitês para estudar mudanças. Os manifestantes, contudo, afirmam que as medidas não atendem os pedidos por reformas em um dos mais fechados regimes do Oriente Médio.

Hoje, todos os jogos de futebol foram suspensos, numa tentativa do governo de evitar a aglomeração de multidões, que podem se tornar hostis ao Estado. Em 2004, uma série de confrontos ocorreu entre sírios curdos e as forças de segurança na cidade de Qamishli, perto da fronteira turca, após uma briga entre torcedores curdos e árabes de times rivais de futebol. Os tumultos se espalharam para as cidades vizinhas de Alepo e Hasaka, deixando pelo menos 25 mortos e 100 feridos.

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