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Canadá

Ator pornô nega ter matado e esquartejado estudante chinês

Luka Rocco Magnotta foi preso em Berlim no dia 4 e extraditado para o Canadá. Ele deve será submetido a uma avaliação psiquiátrica

 | AFP PHOTO /Polícia de Montreal
(Foto: AFP PHOTO /Polícia de Montreal)

O ex-ator pornô canadense Luka Rocco Magnotta, 29 anos, negou nesta terça-feira (19) à Justiça de Montreal ter matado o estudante chinês Lin Jun, 33, que foi esquartejado e teve partes do corpo enviadas pelo correio para diversos endereços públicos no país, no fim de maio.

Magnotta foi preso em Berlim no dia 4, acusado do homicídio do estudante e outros quatro crimes, incluindo profanação de cadáver. O depoimento foi feito por meio de videoconferência da prisão onde está o ex-ator por razões de segurança.

Ele será submetido a uma avaliação psiquiátrica antes de quinta-feira, quando deverá fazer seu segundo depoimento. Além da morte, Magnotta é acusado de ter feito um vídeo na internet com imagens do crime, além de ameaças ao primeiro-ministro, Stephen Harper, em um dos pacotes enviados ao Partido Conservador.

Caso seja considerado culpado, o ex-ator pornô pode ser condenado à prisão perpétua. Na quinta-feira (18) ele foi extraditado em um avião militar canadense, que saiu da Alemanha.

"Nosso governo trabalhou estreitamente com a SPVM (Polícia de Montreal), o Ministério Público de Quebec e as autoridades alemãs para obter a extradição do senhor Magnotta da Alemanha, assim como o seu rápido retorno ao Canadá", indicou o ministro canadense da Justiça, Rob Nicholson, em um comunicado.

Ele foi detido em um cibercafé da capital alemã após ser reconhecido pelo gerente do local, que avisou uma patrulha que passava casualmente na frente do comércio.O gerente do cibercafé disse que o suposto assassino tentou enganar os agentes apresentando uma falsa identidade, mas acabou se entregando sem oferecer resistência.

Pesquisa na internet

Magnotta chamou atenção no cibercafé ao começar consultar informações na internet sobre si mesmo e sua fuga do Canadá. As imagens da câmara do cibercafé, que registram o momento da prisão de Magnotta, acabaram na internet e foram divulgadas por TVs do mundo todo.

Magnotta, que também era conhecido pelo nome de Vladimir Romanov, trabalhava na indústria do cinema pornográfico e, segundo a imprensa canadense, tinha mantido relações sexuais com a vítima, o chinês Lin Jun, 32.

De acordo com a imprensa canadense, o suposto assassino, que era bissexual e chegou a se prostituir com o codinome "Angel", mudava habitualmente de imagem com maquiagem, diferentes cores de cabelo e até mesmo cirurgias plásticas.

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