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Caos aéreo EUA
Passageiras esperam por seus voos no Aeroporto John F. Kennedy, em Nova York.| Foto: EFE/ Sarah Yáñez-Richards

Os atrasos nos voos nos Estados Unidos seguem se acumulando nesta quarta-feira e já passam dos 9.200, apesar da suspensão, há mais de oito horas, da determinação da autoridade federal da aviação que proibia as partidas domésticas devido a uma falha informática.

De acordo com o rastreador de voos Flightaware, já são 9.207 atrasos de voos domésticos ou chegando e saindo dos EUA, além de 1.306 cancelamentos.

Dez minutos antes das 9h (hora local do leste dos EUA, 11h de Brasília), a Administração Federal de Aviação (FAA) deu sinal verde às partidas de voos domésticos que haviam sido proibidas previamente devido a um problema informático.

Anteriormente, por volta das 7h25 (9h25), a FAA ordenou que todas as partidas de voos domésticos nos EUA fossem adiadas até as 9h devido a uma falha no sistema NOTAM (sigla em inglês para "Notificação para Aviadores").

Este sistema fornece informações essenciais para o pessoal relacionado às operações de voo e alerta em tempo real sobre um estado anormal no sistema aeroespacial dos EUA.

Da Casa Branca, a porta-voz do governo, Karine Jean-Pierre, disse que não há evidências de que tenha sido um ataque cibernético, embora também não tenha descartado a possibilidade.

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou uma investigação completa do Departamento de Transportes para apurar as causas.

Os EUA sofreram uma outra situação de caos aéreo há duas semanas, embora na época tenha sido devido à passagem da tempestade de inverno Elliot, que causou milhares de cancelamentos de voos.

Esta é a primeira vez desde os ataques de 11 de setembro de 2001 que as autoridades americanas proíbem partidas de voos domésticos.

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