Quase cinco anos depois de seu primeiro processo por violações dos direitos humanos, o ex-ditador chileno Augusto Pinochet foi fichado nesta quarta-feira pela primeira vez, como é feito com qualquer outro suspeito de crime. Pinochet foi fotografado de frente e de perfil, como manda a lei do Chile.
O ex-governante (1973-1990) também registrou suas impressões digitais que, juntamente com as fotos, serão anexadas ao processo relativo a crimes durante a Operação Colombo.
A diligência policial foi realizada na mansão que o ex-ditador possui no bairro de La Dehesa, em Santiago, onde permanece sob prisão domiciliar desde 24 de novembro, quando foi processado pelo juiz Víctor Montiglio, como autor de seis seqüestros qualificados (desaparecimentos).
Em 5 de dezembro, Montiglio processou Pinochet novamente, por outras três vítimas da Operação Colombo, montada em 1975 para encobrir o desaparecimento de 119 opositores da ditadura militar.
A defesa do ex-ditador tentou anular os processos, mas os recursos foram rechaçados pela Suprema Corte, que, com isso, determinou que Pinochet fosse fichado como qualquer outro acusado.
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Elon Musk diz que Alexandre de Moraes interferiu nas eleições; acompanhe o Sem Rodeios
-
“Para Lula, indígena só serve se estiver segregado e isolado”, dispara deputada Silvia Waiãpi
Deixe sua opinião