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Os casos de contaminação pela gripe A H1N1 fizeram o Ministério da Saúde e as secretarias de saúde dos estados e municípios apertarem o cerco para controlar um possível surto epidêmico.

Ontem, duas pessoas que desembarcaram no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, provenientes de um voo vindo de Miami, entraram em monitoramento por terem apresentado sintomas da gripe suína. No total, o voo tinha 175 passageiros, sendo que nove passaram por Cancún (México).

Também no Rio, amigos e familiares do primeiro infectado pelo vírus no Estado – um rapaz que havia viajado ao México – estão em monitoramento. Ao todo, 70 pessoas

próximas ao paciente estão sendo acompanhados. O Rio registra os dois casos de transmissão em solo brasileiro, ambos relacionados à primeira vítima da doença.

Em Minas Gerais, mais uma mulher entrou no mesmo processo de vigília. Ao todo, já são cinco os casos em acompanhamento no estado.

A paciente internada na madrugada de domingo, em Belo Horizonte, chegou de Buenos Aires, na Argentina.

O monitoramento, conforme informou o hospital em que ela está internada, é uma medida de precaução recomendada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Em Alagoas, uma mulher de 46 anos está internada em um hospital de Maceió, com suspeita de ter contraído o vírus.

A paciente foi internada ontem à tarde e vai permanecer hospitalizada por mais nove dias.

Antiviral

O Ministério da Saúde brasileiro quer discutir com as empresas farmacêuticas Roche e GSK o licenciamento voluntário dos medicamentos Oseltamivir e Zanamivir, antivirais protegidos por patentes no país e que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tratariam a nova gripe.

A Roche, em razão da ameaça de pandemia de gripe aviária, já vendeu ao Brasil nove toneladas da matéria-prima de sua droga, o Oseltamivir. A discussão agora será sobre como fabricar o produto acabado. O país já tem 12,5 mil tratamentos com Oseltamivir prontos para uso.

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