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Os incêndios florestais no sul do Chile continuam avançando e já consumiram mais de 37.400 hectares, com focos mais violentos na zona de Quillón, informou nesta terça-feira o Escritório Nacional de Emergências (Onemi).

A maior emergência é vivida na região de Biobío, 500 km ao sul de Santiago, onde quatro focos de incêndio continuam ativos e já arrasaram 21.300 hectares.

Na véspera, uma idoso que não quis deixar o lugar morreu queimado em sua casa.

O incêndio ganhou força nas últimas horas devido ao forte vento e às altas temperaturas que foram registradas na região, os mesmos fatores que ajudaram a aumentar as chamas no parque nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena, a mais de 3.000 km ao sul de Santiago.

O incêndio no Torres del Paine começou na terça-feira passada e até esta segunda-feira tinha consumido 12.795 hectares.

Setecentos e cinquenta e três brigadistas trabalham no local e é esperada a reabertura parcial do parque nos próximos dias, no setor norte, numa área de 100 e 150 mil hectares, as mais visitadas pelos turistas. A extensão total do parque é de 230 mil hectares.

No sábado, o israelense Rotem Singer, de 23 anos, foi acusado de ter causado o incêndio por agir de forma negligente, tendo sido liberado depois de algumas horas. Ele pode pegar de 40 a 60 dias de prisão e uma multa máxima de 300 dólares. As pequenas punições levaram o presidente Sebastian Piñera a anunciar "uma profunda modificação" na legislação de proteção às florestas.

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