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Guerra comercial

Austrália rejeita acordo com a China para revidar tarifas de Trump

Austrália busca diversificar seu comércio, eliminando a dependência da China (Foto: EFE/EPA/LUKAS COCH)

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A China aproveitou o clima de tensão com os EUA para buscar reforços na guerra tarifária contra o presidente Donald Trump. No entanto, um primeiro contato com a Austrália foi rejeitado, segundo informou o vice-primeiro-ministro Richard Marles, nesta quinta-feira (10).

"Não vamos ficar de mãos dadas com a China em relação a nenhuma disputa que esteja acontecendo no mundo", declarou à Sky News.

A Austrália informou que sua intenção em meio à guerra de tarifas é diversificar seu comércio e, ao contrário do que Pequim esperava, reduzir sua dependência do gigante asiático, atualmente seu maior parceiro comercial.

Segundo o governo australiano, há propostas para fortalecer laços comerciais com a União Europeia (UE), Indonésia, Índia, Grã-Bretanha e Oriente Médio.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, criticou a imposição de tarifas pelo presidente Trump, no entanto deixou claro que não retaliaria, ressaltando que os EUA são um importante aliado na área de segurança da Oceania.

Trump anunciou nesta quarta-feira (9) uma trégua de 90 dias sobre a maioria das taxas divulgadas em 2 de abril, mas aumentou as cobranças sobre a China para 125%.

Em resposta, Pequim impôs uma tarifa de 84% sobre produtos americanos, medida que entrou em vigor nesta quinta-feira.

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