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Após o terremoto que arrasou a cidade de Porto Príncipe, no Haiti, as autoridades locais estão agora preocupadas com uma possível onda de revolta e violência entre os sobreviventes. Com a população sem água, comida e tratamento médicos, os agentes humanitários que trabalham na distribuição desses insumos básicos têm ficado vulneráveis a saques.

Segundo informações da BBC Brasil, 70% dos prédios de Porto Príncipe foram destruídos e 50 mil pessoas podem ter morrido no desastre. Entre os prédios destruídos estão os presídios, de onde escaparam pelo menos 4 mil presos. O clima de tensão se estende aos bairros de classe média e alta, onde as pessoas têm receio de terem as casas invadidas pelos desabrigados.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU já teve armazéns com suprimentos roubados. Para ajudar no resgate e transporte dos feridos, o governo norte-americano anunciou o envio de 10 mil soldados. O governo cubano permitiu que seu espaço aéreo seja usado pelos aviões norte-americanos para transportar os pacientes haitianos, o que reduzirá o tempo de viagem a alguns hospitais em 90 minutos.

A falta de água e de condições de higiene tem provocado a morte da população por casos que poderiam ser facilmente contornados em outra situação. Essa escassez tem causado frustração e ansiedade entre os desabrigados, e é um dos principais fatores de receio das autoridades locais.

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