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Um avião com 446 pessoas – entre elas 114 brasileiros – pousou nesta quinta-feira (24) em Malta, vindo de Trípoli, na Líbia.

O país é palco de violentos confrontos entre manifestantes antigoverno e forças de segurança leais ao ditador Muamar Kadafi, no poder desde 1969. Centenas de pessoas morreram, e o leste do país está nas mãos dos manifestantes. Kadafi promete resistir.

Na aeronave, fretada pela construtora Odebrecht, estavam todos os 107 funcionários e familiares brasileiros da companhia na Líbia, além de sete brasileiros funcionários da Petrobras e seus familiares.

Também estavam no avião outros 332 trabalhadores da Odebrecht e seus familiares, de 23 nacionalidades. Permanecem na Líbia 2.749 funcionários da empresa.

Outros dois voos fretados pela construtora, com capacidade para 450 cada, devem chegar a Malta ainda nesta quinta. Um navio com capacidade para 2 mil pessoas saiu da cidade italian de Palermo, abasteceu em Malta e deve chegar em Trípoli também na tarde desta quinta para resgatar os remanescentes.

"Em Malta as pessoas estão sendo abrigadas em hotéis e a Odebrecht providenciará, em vôos fretados e de carreira, a condução de todos aos seus países de origem", informou a companhia em nota.

Outros 148

Na quarta-feira, uma embarcação de grande porte deixou Atenas, na Grécia, em direção à Líbia para resgatar um grupo de 148 brasileiros, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Esses 148 brasileiros retidos, conforme o Itamaraty, são funcionários da construtora Queiroz Galvão que estão na cidade de Benghazi, onde começaram os confrontos entre manifestantes e forças do governo.

A operação foi organizada pela embaixada brasileira em Atenas e paga pela Queiroz Galvão. A previsão é de que os brasileiros voltem para a cidade grega.

Além dos 148 brasileiros, informou o Itamaraty, pessoas de outras nacionalidades também serão resgatadas pelo navio. A estimativa é de que a embarcação leve cerca de 180 pessoas. A opção pelo transporte marítimo teria sido feita devido aos danos causados durante os protestos ao aeroporto de Benghazi.

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