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Autoridades de Bagdá suspenderam nesta segunda-feira o toque de recolher imposto na cidade três dias atrás, depois do pior ataque desde o início da invasão norte-americana, em 2003, mas a tensão continua alta e há temores de mais violência.

O presidente iraquiano, Jalal Talabani, programou uma viagem ao Irã em meio a pedidos para que procure ajuda de Teerã e da Síria a fim de evitar uma guerra civil. Washington acusa a Síria de ajudar insurgentes sunitas e Teerã de dar apoio a milícias xiitas.

O rei da Abdullah da Jordânia, que nesta semana será anfitrião em Amã de um encontro entre o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, e o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que ``algo dramático'' precisa sair desta reunião, porque o Iraque está começando a ``sair do controle''.

O trânsito estava calmo em Bagdá, pois muitos moradores parecem ter ficado em casa esperando para ver como ficará a situação. Os veículos começaram a circular pela primeira vez desde os carros-bomba de quinta-feira, que mataram 202 pessoas no distrito xiita de Sadr City.

O Partido Islâmico Iraquiano, maior legenda árabe sunita, disse que dezenas de sunitas foram mortos por homens armados uniformizados durante o toque de recolher, mas não houve confirmação independente deste fato.

Políticos de todas as facções emitiram um apelo conjunto por calma no domingo. Mas Maliki acusou alguns líderes de fomentar a violência.

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