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O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, exigiu nesta quarta-feira que o Conselho de Segurança da ONU tome medidas contra a Síria, por violações das leis internacionais, já que nenhuma das partes envolvidas no conflito segue as exigências das Nações Unidas relativas ao acesso à ajuda humanitária

"O Conselho de Segurança deve agir para lidar com essas violações flagrantes das leis internacionais", escreveu o secretário-geral em um relatório de 21 páginas, sem especificar quais medidas deveriam ser implementadas.

Dois meses após os 15 membros do Conselho conseguirem, num raro momento de unanimidade, aprovar uma resolução exigindo acesso rápido, seguro e irrestrito à ajuda humanitária, Ban Ki-moon afirma que a Síria "permanece como um ambiente de difíceis condições para o trabalho da ONU". Na resolução, os membros do Conselho expressaram a "intenção de adotar medidas mais duras em casos de dificuldades", mas diplomatas creem que a Rússia dificilmente apoiaria sanções caso a culpa recaísse sobre o governo sírio.

"Suprimentos médicos, incluindo remédios e vacinas, e equipamentos para os doentes e feridos são protegidos pelas Convenções de Genebra. Ainda assim, são negados a dezenas de milhares de pessoas, incluindo mulheres, crianças e idosos", declarou, em seu relatório, o secretário-geral, que afirma que cerca de 3, 5 milhões de pessoas estão sem acesso a bens e serviços básicos graças à guerra civil síria que está em seu quarto ano.

A ONU pediu por um aumento dos acessos nas fronteiras coma Jordânia e a Turquia, mas o secretário-geral afirma que a ajuda humanitária transnacional continua sendo um problema.

"Pedidos feitos pelas Nações Unidas às autoridades sírias ainda não foram atendidos. O governo sírio afirmou repetidas vezes que somente permitirá o uso de pontos de fronteira controlados por ele", afirmou Ban Ki-moon.

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