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Um protesto nacional tomou as ruas de Dhaka, capital de Bangladesh, ontem, contra o acordo do governo com uma empresa dos Estados Unidos para exploração de petróleo.

Lojas, empresas e escolas estiveram fechadas e ruas e estradas ficaram desertas na cidade nas seis horas de greve geral conduzida pelo Comitê Nacional e Proteção para Petróleo, Gás e Portos, um grupo de esquerda.

Policiais usaram cassetetes para bater nos manifestantes em um campus de uma universidade na área central de Dhaka, em reação a danos causados a um carro, segundo a agência privada de notícias Sheershanews, acrescentando que 50 pessoas foram presas na cidade. O chefe de polícia da área da universidade, Rezaul Karim confirmou prisão de 12 pessoas para a AFP.

Sete pessoas pegaram dois meses de prisão por colocarem fogo em dois ônibus, segundo o porta-voz da polícia de Dhaka, Masud Ahmed.

A segurança é intensa na cidade. Mais de 8 mil policiais e um batalhão de elite patrulham as ruas.

A estatal Petrobangla assinou, no ultimo mês, um acordo permitindo que a ConocoPhillips explore dois blocos na disputada área da Baía de Bengal. O comitê classificou o acordo como 'suicida' para o país, alegando que permitiria a uma empresa norte-americana explorar 80% do gás encontrado nos blocos em um momento em que o país enfrenta uma crise aguda de energia.

O presidente da Petrobangla, Hossain Monsur, diz que o acordo ajudaria a colocar um fim à crônica falta de energia do país. As informações são da Dow Jones, com referências da AFP.

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